Autorretratos involuntários

Faz um tempo, baixei um aplicativo pro meu celular que bate uma foto cada vez que alguém digita a senha errado e manda a imagem e a localização geográfica de onde foi tirada.

O objetivo: no caso de roubarem meu telefoninho, como já rolou, o bicho registra a cara do pilantra e me dá as coordenadas pra tentar ajudar a polícia a ir atrás.

O que realmente acontece: erro de senha numa frequência perturbadora todos os dias e acabo tendo um diário fotográfico de autorretratos involuntários. No mínimo, curioso!

Sempre tem umas meio borradas, meio artísticas. Tipo essa!

E tem as que marcam os momentos cotidianos (inclusive o momento de acordar, pegar o celular ainda na cama e ver o que o ClimaTempo e São Pedro reservam para meu dia).

E o tanto de foto de tetos que eu “tiro” dos lugares por onde passo? Mega engraçado. A gente nunca repara em teto, né? Mas aí, quando vejo a caixa de entrada cheia de mensagens do app, vou vendo registros do teto da agência, dos clientes, dos restaurantes…

Essas são algumas das fotos mais curiosas. Tem umas impublicáveis, as mais engraçadas, mas eu ainda tenho algum senso de privacidade nessa vida!

Entre as que não vou mostrar estão as que mais me perturbam: aquelas que me fizeram perceber o quanto faço cara feia durante o dia. Testa franzida, cara de brava, rugas! Credo… Xô stress!

Uma da hora do cafezinho pra fechar!

Em tempo: o app se chama GotYa!, custou US$ 4 (meu primeiro aplicativo pago!) no Android Market e me parece bem eficiente na maioria dos casos. Tem versão trial de graça!