Tava todo mundo falando de Girlboss, a série do momento na Netflix, e resolvi checar. Resultado? Eu, como empreendedora de primeira viagem, estou AMANDO. Aí, vi um monte de textão falando mal da série e resolvi mostrar o outro lado.
Pra começar, o grande pensamento que tenho quando estou assistindo Girlboss é que THE STRUGGLE IS REAL. Vejo os perrengues que essa moça enfrenta para construir um negócio e penso “cacete, igualzinho!”.
Quem tentou ou está tentando empreender pela primeira vez sabe bem do que estou falando. A gente tem um talento e percebe que está gerando retorno. Aí resolve investir tempo e dinheiro pra transformar aquela atividade amadora em um negócio.
Aí, queridos, parece que a gente entrou no mar e tá tomando uma sequência de caldos. Na série, assim como na vida, a protagonista tem que ir aprendendo no caminho. Burocracia, marketing, qualidade de produto e serviço… Cada dia é um 7 a 1. Mas o que importa é esse 1: a gente aprende uma coisa nova todo dia. Faz ajustes, melhora o serviço, muda um detalhe, e assim vai indo, dia após dia, fazendo o negócio acontecer. É estressante, é difícil, tem dia que a gente quase morre de ansiedade achando que a coisa toda vai flopar, mas tem um lado que é maravilhoso, um sentimento de realização delicioso, a coisa de ver o “filho” nascer e crescer, o gostinho de ganhar a vida com um “emprego” que você mesma criou. A série mostra tudo isso de um jeito divertido e leve…
Vi muita gente criticando porque a personagem é imatura e mimada. Mas também, né, gente, a moça tem tipo 20 anos na série. Graças a Deus que eu estou passando por essa fase empreendedora agora, com meus 30 e poucos, com a bagagem emocional, profissional e acadêmica que tenho hoje. Porque se eu tivesse que enfrentar as dificuldades com a maturidade que tinha aos 20, vocês iam achar a moça é muito da madura, viu. Inclusive, to adorando assistir ela aprendendo com os erros e amadurecendo à medida que o negócio avança. Nada como a escola da vida pra ensinar uma lição ou outra pra gente, néam.
Amo o fato de a protagonista não ser perfeita. Ela é imatura, sim, mega bagunceira, come mal e não cuida da saúde, às vezes é grosseira com as pessoas que se importam com ela… Todos esses defeitos me inspiram, porque me lembram que mulher forte, independente e fodona também tem defeitos. Perfeição passa longe. E isso é muito legal, porque mostra que nem sempre a gente tá pronta quando a oportunidade bate na porta, mas dá pra correr atrás!
Que mais? Pra quem curte moda e beleza (eu!), o figurino é uma delícia de acompanhar… Muito mais legal (e acessível) que folhear uma Vogue da vida, honestamente. E, como se não bastasse tudo que eu amei no seriado, ainda tem mais um detalhe: o papel do vizinho da moça é feito por ninguém menos que Ru Paul <3.
Enfim, amo Girlboss e vou protegê-la!