Estava assistindo “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita” outro dia e o irmão mais velho do personagem principal, que era casado há alguns anos, dá alguns conselhos ao outro sobre relacionamentos.
Ele diz que tudo mudou no casamento deles quando, um dia, ela saiu de casa. Ela acabou voltando, mas ele entendeu que o futuro do casamento não era garantido, ela poderia ir embora qualquer dia. Para o casamento dar certo, eles teriam que manter o amor funcionando todos os dias.
De tudo que o filme tem de legal, isso foi uma das coisas que mais me deixou pensativa (e me lembrou meu post “O que os divórcios têm me ensinado sobre o casamento“). Realmente, “felizes para sempre” não é algo que “acontece” só porque um dia a gente se casou. Sempre vão ter novos atritos, os novos problemas, ou até os velhos problemas que começam a incomodar mais. E a gente tem que lembrar isso: que o outro não está preso, que está com a gente porque quer e que, um dia, pode não querer mais e ir embora.
Pra ter um final feliz, tem que ter manutenção. Tem que ter conversa, compreensão, carinho, perdão. Tem que cuidar, construir, lapidar… Tem que ser um caminho feliz, não só um fim.
Bom, fica a dica de programa de manutenção pra hoje: assistir esse filme que é uma graça juntinho debaixo do edredom, com direito a pipoca quentinha.