Tem uma playlist no meu iPod chamada Cintiokê, cheia de músicas que não consigo ouvir sem sentir uma vontade incontrolável de cantar junto, a plenos pulmões.
Nela, convivem pacificamente o hype e o brega, sem pudores, sem culpa. Tem Chico Buarque e Luan Santana, Jorge Aragão, Fresno, Manu Gavassi, Adele e Amy Winehouse. Uma hora Queen, na outra, Zezé di Camargo. Rihana e Beatles. Eu poderia continuar para sempre…
Não me interessa quem está do lado de lá dos alto-falantes do meu rádio. Me fez querer cantar junto? Tá dentro.
Fico pensando que tem tanta gente bacana no mundo… Tanta gente bacana e diferente! Tantos jeitos de viver e ser feliz. Gente emo, gente agroboy, gente micareta, gente de Liverpool. E todo mundo vivendo vidas tão bonitas, cada um a seu modo. Se apaixonando, se separando, se despedindo da casa da mãe, chamando o namorado na chincha.
Ando meio assim, ultimamente. Numa vibe sem medo de ser feliz. Nem de ser triste. Nem de ser qualquer coisa que eu venha a ser.
Quando tiro o Rebelde da garagem (cujo amassado na lataria eu não conserto para me lembrar de que ninguém é perfeito, nem ele), só quero cantar e dançar no volante como se não houvesse amanhã :). É querer muito?