2014 foi um ano foda.
Em todos os sentidos que “foda” pode ter. Foi o ano vivido totalmente fora da minha zona de conforto, em maior ou menor intensidade.
Conheci lugares incríveis, comi e bebi do melhor que há, passei por uma separação, vivi muito longe da família e dos amigos, aprendi uma língua linda e nova, curti todos os jogos da Copa com tempo e bebida sobrando, me redescobri solteira, vim morar mais perto da minha sobrinha amada.
Altas emoções, de todos os tipos. Teve amor, apatia, medo, empolgação, coragem. Foi um ano exaustivo pra caralho.
Então, neste momento, não sinto rancor nem morro de amores por 2014. Não fico feliz que já se vai, nem vejo sentido em me apegar a ele.
O que eu sinto é que não tenho arrependimentos sobre este ano, e isso é dizer muito.
E, com aquela sensação de quem vai dormir já de madrugada, com olhos pesados, costas doídas e a sensação de dever cumprido, digo: adeus, 2014. Que venha um pouco de descanso.