Não poderia deixar de registrar este momento importante para a causa feminina: a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, foi a primeira mulher a abrir uma assembléia da ONU.
E não foi porque era Dia da Mulher, nem por conta de nenhuma homenagem ao sexo feminino. Foi porque ela é presidenta de um país que se torna um player cada vez mais importante na economia mundial. Não importava se Dilma fosse homem ou mulher.
Isso, a meu ver, é uma vitória: a mulher desempenhando papéis importantes na política internacional de forma natural e muito bem integrada, provando que homens e mulheres tem igualdade de capacidade. Nada de papéis pré-definidos.
Também vale aqui o registro de que Dilma foi capa da revista Newsweek, com uma matéria entitulada “Não mexa com Dilma” (leia aqui a versão original, em, inglês: Don’t Mess With Dilma). A matéria traça um perfil da mulher forte que é Dilma, que governa um “Brasil de machos” sem vacilar, e faz também uma análise da ótima fase da economia brasileira em tempos de recessão européia e desaceleração econômina estadunidense. Destaco aqui duas citações de brasileiros poderosos, que refletem o sentimento que Dilma me passa enquanto governante do meu país:
“Ela é uma administradora experiente, que gosta de eficiência. Trabalho é o seu hobby”, disse o empresário e milionário Eike Batista.
“Ela não está brincando de política nem fazendo marketing de si mesma. Acredito que o país tem a impressão de que há alguém no comando. O Brasil foi dirigido por um professor de prestígio, um líder sindical, e agora uma mulher, um sinal extraordinário de maturidade. Isso nos mostra que nosso ‘homem do ano’ é uma mulher“, disse o magnata da publicidade Nizan Guanaes.