É super constrangedor quando a gente percebe que somos pessoas preconceituosas.
Geralmente, a gente fala algo preconceituoso sem perceber e alguém aponta nosso preconceito. Pode acontecer a qualquer momento: na mesa do bar, quando você soltou uma piadinha “inocente” e ofendeu um amigo, no jantar de Natal quando soltou uma besteira sobre a polêmica da semana e recebeu uma bronca do seu tio, num post que você publicou no seu blog e gerou uma onda de revolta, assistindo um programa de TV em que um entrevistado conta como pessoas exatamente como você transformam a vida dele num inferno.
A vergonha toma conta, a gente começa a querer se justificar, dizer que não teve a intenção, que foi criado assim, quer cavar um buraco no chão pra enfiar a cabeça e torce pra que todo mundo esqueça logo do que aconteceu…
Mas calma!! A boa notícia é que, sim, há cura para o preconceito! Aqui vai um passo a passo do tratamento para a cura de diversos preconceitos, como homofobia, racismo, machismo, intolerância religiosa e outros tantos.
1° Passo: Assumir
Não tente esconder. Seja corajoso para reconhecer o preconceito nos seus atos e palavras. A negação de uma coisa ruim dentro da gente não faz com que ela suma, mas sim com que cresça enrustida.
2° Passo: Corrigir
Fez piada preconceituosa? Peça desculpas. Discriminou um amigo? Se retrate com ele. Pedir perdão não apaga a ofensa, mas é o primeiro passo para que ela não seja repetida.
3° Passo: Mudar
Se você percebeu que seu discurso é preconceituoso, mude-o. Mude a sua atitude. Cada vez que um pensamento preconceituoso pipocar na sua cabeça como reflexo a alguma coisa, policie-se para não fazer comentários discriminatórios e para mudar sua postura dentro da sua cabeça também. A mudança acontece de dentro pra fora.
4° Passo: Repetir
Preconceito não se cura do dia pra noite. É preciso repetir esse processo uma vez atrás da outra, sempre que necessário. Quanto mais a gente se cura de um preconceito, mais percebe que tem outros… No fundo, somos preconceituosos em recuperação. Assim como os alcoólatras e os viciados em drogas, temos que viver nossa luta contra esse mal dentro de nós um dia de cada vez, sabendo que, a cada preconceito que vencemos, contribuímos para construir um mundo melhor.