Lá em 2009, olbservei o burburinho se formar em torno do livro Crepúsculo e os demais da saga da autora Stephanie Meyer sem muito interesse – parecia literatura voltada para adolescente.
Um dia, assisti ao filme e gostei. Finalmente cedi ao livro quando vi minha concunhada, uma amiga e minha chefinha, todas mulheres maduras, formadas e respeitáveis intelectualmente, viciadas na série Crepúsculo/ Eclipse/ Lua Nova e Amanhecer.
Eu tinha acabado de ler um livro cult (O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger) e um de suspense-policial-terror (Dragão Vermelho, de Thomas Harris, da série do medonho Hannibal, o canibal). Decidi que tinha direito a um romance bobinho.
O livro Crepúsculo tem uma história boba, sim. Um romance entre Bella Swan, a nerd bonitinha, e Edward Cullen, o vampiro lindo. Mas a autora é boa… É incrível como ela consegue te envolver com as palavras e a cadência certas e te fazer experimentar sensações tão palpáveis quanto às da protagonista. Medo, empolgação, desejo… É um livro intenso.
É óbvio que devorei as páginas numa velocidade incrível e já terminei. Eu, uma senhora casada, parecendo uma adolescente de 13 anos torcendo pelos dois. E sem culpa! Ponto para Meyer.
Para vocês sentirem o gostinho da trama (e babarem nos olhos do Edward), segue o trailler do filme.
Update: Além dos quatro livros, a autora se empolgou e publicou um quinto livro: Sol da Meia-Noite. Ele que conta a mesma história de Crepúsculo, mas desta vez, sob a perspectiva de Edward Cullen.