Quando comecei a fazer cursos de finanças pessoais foi que ouvi falar pela primeira vez no conceito de reserva de emergência.
Trata-se de um dinheiro que você poupa e mantém guardada em uma conta isolada para o caso de imprevistos. Aquelas coisas que adoram acontecer justo quando você não pode arcar com a despesa, sabe? Problemas no carro, demissão do trabalho, acidente, doença e por aí vai…
Quando pegam a gente de calça curta, esses inesperados podem nos colocar numa situação financeira desesperadora de dívidas que se acumulam.
A reserva de emergência serve para, uma vez que chega o susto, vocês “comprarem” tempo para fazer as manobras necessárias.
Perdeu o emprego? Dá para pagar as contas de uns meses até você se recolocar. Bateu o carro e lá vem uma conta enorme? Dá pra pagar sem precisar deixar nenhuma outra conta sem pagar. A lista de “vai que…” não termina!
O recomendado é juntar um valor que corresponda a três meses da renda do casal. Não é um fundo que se constrói da noite pro dia, mas sim no ritmo da formiguinha daquele conto com a cigarra: de pouquinho em pouquinho nos dias fartos, para não faltar no inverno.
O fundo de emergência é a primeira reserva financeira que vocês devem fazer, antes mesmo de começar a juntar para aposentadoria, viagens e etc. E o importante é se comprometer a repor esse fundo sempre que for usado. Se não, ele perde o sentido…
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