A pauta de hoje na lista de discussão de recém-casadas que participo era como cada uma fez para conciliar as tradições de Páscoa da família delas e dos maridos.
Uma das casadinhas contou que a sogra exige a presença do filho em todas as comemorações da família dele. Acontece que a dela também tem suas tradições e a quer nelas. Resultado? Discussões chatas entre marido e mulher e gente magoada por todos os lados.
Afinal, com quem os recém-casados devem passar as datas especiais, como a Páscoa, o Dia das Mães e o Natal? Com a família dele ou a dela?
Nem só com uma, nem só com outra. Chega a ser um clichê, mas a verdade é que todo mundo (marido, mulher, pais e sogros) tem que ceder um pouco. Afinal, o casamento é uma “inauguração” de uma terceira família – que terá suas próprias tradições.
Agenda equilibrada
Na minha humilde opinião de casada-há-dois-meses, construir o equilíbiro dessa agenda de datas comemorativas é de responsabilidade, em primeiro lugar, do casal. Deve haver respeito e diálogo para que nenhum dos dois seja privado de passar celebrações com seus pais.
Algumas pessoas são mais apegadas a certas datas mais que outras. Esse pode ser um critério para escolher quem abre mão do que. Outra estratégia é intercalar os anos: um com a família dele, outro com a dela.
Aos pais e sogros, cabe colaborar. Não é legal ficarem “disputando” o novo casal. É papel deles ser compreensivos quando o(a) filho(a) decide abrir mão de alguma data e estar abertos para mudanças em seus costumes.
Em vez de brigar pelo almoço do Dia das Mães, que tal inventar um chá da tarde ou um café-da-manhã? Deixar de lado a queda-de-braço pela noite do Natal e fazer a ceia na casa dos recém-casados? Ah! Chantagem emocional está terminantemente proibida!
Como a gente faz
Para os curiosos, nesta Páscoa, eu e o Cauê íamos assistir minha mãe no coral da igreja no sábado e almoçar na casa da mãe dele no domingo. Como ele ficou doente no sábado, acabamos visitando minha mãe no domingo à tarde e ficamos para o jantar.
Desde os tempos do namoro, a gente deixa para conversar perto da data, quando os programas familiares estão mais ou menos decididos. Nunca é exatamente fácil, mas acho que temos conseguido nos dividir bem. 🙂
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Bom, por sorte os eventos familiares tem sido bem divividos, na páscoa, por exemplo, almoçamos nos meus pais sexta - não teve nada na sogra - e na casa dos pais do marido no domingo (e passamos no final da tarde nos meus pais novamente). Até agora deu para dividir bem estas datas (jantar na casa de um, almoço na casa do outro). Bjos ;)
Meus pais estão casados há quase 25 anos e têm um fórmula cansativa mas eficiente: dividir as datas em duas. Se a ceia do dia 24 de dezembro é na família da minha mãe, o almoço de natal é com a família do meu pai. No dia dos pais, vamos a uma festa no sábado e outra no domingo. Ainda hoje é assim! Quando aparecem os filhos, além da atenção do casal, tem sempre os avós e os titios querendo ficar perto dos netinhos, então toca carregar a família toda prá lá e pra cá. :)
Cintia, adorei ler sobre isso.Ainda não sou casada, sou noiva mas já vivemos com esse problema.Já brigamos muito também por causa disso e as vezes ficamos cada um com sua familia, super chato.
Oi!
Sou nova neste mundo dos blogs e achei legal encontrar outras recém casadas dividindo suas experiências e dramas.
Estou com um blog um pouco diferente, pretendo publicar um texto meu por semana. O link é http://maesolteirarecemcasada.blogspot.com/
Se der, passa lá e dá uma olhada. Divulgue se achar que vale a pena.
Obrigada e feliz casamento! =)
É díficil ter que se dividir entre as familias, mas com bom humor e paciencia, acaba ficando melhor!!!!
Bjs Cintia!
Vcs imaginem a minha situação que tenho pais separados... a divisão é maior ainda! rs
Mas é isso aí, com jeitinho e diálogo tudo se resolve!
ai e como faz qdo a gente não quer ir nem na casa de um nem de outro??? rsrsrs Eu casei e me mudei, juro q gostaria de passar Natal e Ano Novo só com o maridão, mas sei q vou arrumar briga com a sogra se não for pra casa dela e pra igreja no culto de Ano Novo =(
rs
Ô situação essa, estou noiva e já brigamos muuuito tbm por esse motivo. Assim como a Claúdia, acabamos nos separando nessas datas, vamos ver como será quando nos casarmos...rs
Que situação a minha então, sou brigadab com minha sogra e meu marido é brrigado com meu pai a melhor solução ai foi cada um passar com a sua familia até que um dia acabe essa briga e possamos então descidirmos em qual lugar passar.
E o que fazer quando a sogra não se contenta em comemorar o Natal no dia 24 de meio dia, ou o dia das mães no sábado à noite? Estou numa situação complicada, pois ela chega com chantagem emocional e meu marido cai bonitinho. Ela faz de tudo pra nos ver separados, não está nem aí pra felicidade do filho. Só exige, exige, exige. Não quero mais ir à casa dela pois me faz mal, ela é muito negativa. Não posso sacrificar minha saúde em detrimento de alguém que não me quer bem. O que vocês acham?
Que situação, hein, Laura?
Com apenas três meses de recém-casada, não tenho muita experiência, mas baseio minha opinião em tudo que ouvi de psicólogos e conselheiros de casais.
Você e seu marido são uma nova família e os dois precisam cortar os respectivos cordões umbilicais e mostrar aos pais que as coisas mudaram.
Os sogros precisam respeitar vocês e uns aos outros. Uma das mães não pode simplesmente ignorar a existência da outra e querer exclusividade em todos os eventos familiares.
E sabe quem é que coloca os limites? O casal. E para isso, os dois precisam estar em sintonia.