Ela e o ex-marido tomaram a decisão de maneira bem sóbria e prática, considerando situação financeira e familiar, entre outras coisas explicadinhas na matéria. Sentaram, conversaram e concluíram que seria melhor para o filho morar com o pai.
A Fabi continua participando da vida do filho – ela não sumiu, não o abandonou, não largou o menino. A guarda continua compartilhada, mas agora ela mora em uma casa e o filho em outra. Exatamente como o pai da criança viveu nos últimos anos – ele em uma casa, o João em outra – e, curiosamente, ninguém o chamou de desnaturado ou egoísta, como estão falando dela nos comentários da notícia.
Quis ir lá dar um abraço pra dizer o quanto a Fabi foi corajosa. Não na sua decisão de deixar o filhote ir morar com o pai – mas na de se expor e contar sua história assim, de maneira tão aberta. De ter a coragem de enfrentar o turbilhão de críticas de desconhecidos tendo em mente que seu depoimento certamente ajudará outras mulheres que passam por dilemas familiares parecidos. Que sofrem com o peso do preconceito de uma sociedade que coloca toda a responsabilidade de criar os filhos nas costas das mães e mil louros na cabeça de qualquer pai minimamente presente. Espero que, assim como a Fabi, elas e os pais de seus filhos encontrem o melhor arranjo familiar possível para suas crianças.
Ao João, ao pai, à Fabi e à madrasta, desejo tudo de bom nessa nova fase.
Quem quiser conhecer mais desta história, corre lá no blog dela: Depois Que Eu Descobri.
E essa foto linda é do Filipe Redondo/ÉPOCA.
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Ci, li tudo, o post dela e a reportagem. Mas os comentários, valha-me Deus!
Quanta hipocrisia. Admiro a coragem de sua amiga, ao se expor. Ao final, a decisão sobre nossa vida cabe a nós, embora a sociedade queira cercear nosso direito de ser, antes de mae,gente.
Beijo, menina
Ah, Cíntia, que linda... Obrigada por ter dedicado o seu tempo para escrever sobre a minha história. A minha exposição foi bem consciente desde o primeiro post que escrevi sobre o assunto. Só me expus quando me senti bem segura quanto à decisão e os meus sentimento com relação a ela. Se, com isso, eu tiver conseguido ajudar alguém, ótimo. Meu trabalho foi feito. As críticas? Deixo pra lá. O problema do pré-conceito, crenças e modelos pré-estabelecidos é do outro, não meu. ;-) Beijos, Fabi http://depoisqueeudescobri.com.br/
Imagina, Fabi! Você tem razão: o problema é de quem sofre com preconceito, não da gente. Vou tentar lembrar disso mais vezes!!
Oi Cíntia, fico muito feliz q depois de tantas críticas sem fundamentos, sem conhecerem os reais motivos e a família que ama o João, me deparo com seu post tão carinhoso com a Fabiana e tal situação. Eu sou a madrasta do João Victor e aceitei esse desafio junto ao meu marido e Fabiana simplesmente por amar essa criança como meu filho de sangue. Realmente acho que a Fabi é uma mãe corajosa que enxerga o quanto o pai também o ama, não sendo egoísta e não exercendo sua posse sobre o João. Obrigada pelo carinho com essa história, que também faz parte da minha.
Oi, Fernanda! Que legal ter seu lado da história aqui também :). O João tem sorte de ter nascido numa família tão amorosa!
Uma história muito parecida com a minha, e muito diferente ao mesmo tempo! Meu filho Pedro foi morar com o pai aos 8 anos de idade... Hoje, ele completa 11 anos! Agradeço a Deus pela madrasta que tem, ao pai que tem! Porém, a criação, como tudo foi conduzido desde então.... fez com que ele me visse com desprezo, com arrogância! Queria poder voltar o tempo! Que tua historia junto a essa escolha, que na época também foi discutida entre eu minha família e o pai do meu filho, seja feliz!
Oi, Mirian! Poxa, sinto muito que seu filho tenha sentido essas coisas em relação a você... Espero que, com o tempo, ele amadureça e entenda que você sempre o amou!
Estou meu separando do meu marido ,e tenho pensado muito em deixar meus filhos morar com ele porque .. Ele é um ótimo pai e também o lugar onde mora é muito melhor pra criar eles ,porém tenho medo do que os outros da família dele vai falar de mim e fazer a cabeça deles pelo fato de eu ter ido embora já que não deu certo com o pai deles .... Não sei oque faço
Oi, Dayane! Espero que consiga ter paz de espírito para considerar qual é a melhor opção na sua opinião, porque é o que importa. Um beijo e tudo de bom pra você!
Em uma madrugada como hoje, me sentir como ela, deprimida, culpada pensando se sou uma mãe pior por ter deixado o pai morar com nosso filho. Ao ler a história dela me identifiquei de mais e confortou meu coração. Meu filho Rafael mora com o pai, que é dedicado, carinhoso e possui uma vida mais estável financeira que eu!
Sou uma mulher muito forte e ousada, então as pessoas não falam o que pensam, mas transparecem com os olhares e frases que escondem o verdadeiro significado !
Sinto bastante saudade dele, mas será que ser criado por uma babá enquanto estou ausente 10 horas por dia trabalhando e sem direito a comidas frescas, banca de estudos e atividades de lazer é o melhor para meu filho? Pois a realidade dele seria esssa tendo em vista que com o pai ele está na melhor escola do bairro, faz curso a tarde, aula de capoeira que ele gosta e tem a avó paterna ( que é muito atenciosa e pedagoga) no acompanhamento enquanto o pai está no trabalho. Vejo meu filho sempre de sexta a domingo e fico com a melhor parte realmente que é curtir ,entender ,ouvir e brincar com ele.
Fico 3 dias e o pai 4, sendo que fico 24 horas durante os 3 dias com ele e o pai só antes de dormir e antes de levar pra escola ! Ou seja acompanho meu filho pois estou de folga e com tempo para ele.
Obrigada pelo texto maravilhoso que escreveram pois vejo que não sou só eu no mundo !
Oi, Rafaela! Não tem motivo para sentir culpa, você parece uma ótima mãe pelo que descreveu, tem o melhor do seu filho em mente.. E a sua realidade é igualzinha à de milhares de pais cujos filhos moram com as mães, e duvido que eles se sintam culpados. A pressão da sociedade nas mulheres é dura. Força pra você e tudo de bom!
Hoje recebi esse baque..Meu filho quer morar com o pai..Meu bebê!!aquele q noites e noites fiquei acordada.nao sei se vou suportar abriu um cratera nos meus pés..Tô desestruturada..😭😭😭😔😔😔
Juliana, que situação difícil... Te desejo toda a clareza do mundo para tomar essa decisão. Um beijo!
O texto é lindo, perfeito, cheio de coisas coerentes, porém ela não quer ter mais filhos. A verdade é que a maternidade não lhe agradou, mas tudo bem. Nem todas nascemos pra ser mães. Eu por exemplo, se ficar grávida acho que me mato! Porém não fico justificando nada, falo a verdade, a maternidade não me agrada, não tenho paciência com criança e tenho maturidade suficiente pra saber que ser mãe não é uma coisa que se pode testar: "um vou ter um filho pra ver se é legal." Essa jovem teve muita sorte em ter escolhido um bom homem para pai de seu filho, imagina só ficar com essa carga toda contra sua vontade?! Como eu disse: nem todas nascemos pra sermos mães, eu sou uma dessas. Não precisa dizer que essa culpa que vc sente por não sentir vontade de ser mãe é culpa do "patriarcado" que te "obrigou" a gostar a força de ser mãe. Ninguém, nos dias atuais, obriga ninguém a nada, assuma que não é boa mãe, não gostou de ser mãe e a culpa some. Vão te criticar? Sim, eu sou criticada até hj pela minha família. Eu ligo? Não, eu não tô nem aí. Pode me chamar de preguiçosa, de egoísta pq eu não tô nem aí. Não quero mesmo ser mãe e não me sinto culpada em nada pq eu sei quem sou eu e pra mim nunca existiu "patriarcado" pq quem liga pra opinião dos outros é microempresário que precisa agradar ao cliente, eu sou apenas uma assalariada.
Sinto tanto julgamento no seu comentário... Você considera que a Fabiana não é uma boa mãe e que não gostou da maternidade só por ter deixado que fosse morar com o pai. Você julga da mesma forma todos os pais divorciados que deixam os filhos morarem com a mãe?
Eu também me sinto culpada,pois tenho um menino uma menina e moram com pai em outro estado me sinto pessima cm isso ele tem condiçoes financeiras melhor que eu tô ano vou lá passo de três meses cm eles na casa da minha Mãe.
Não deve ser uma situação nada fácil... Espero que estejam bem, tanto você quanto as crianças. Abraço!
Estou passando por essa situação. com 8 anos deixei meu filho morar com o pai, porem em 1 mês ele pediu pra voltar...Hoje com 13 anos e minha menina com 9, voltaram de férias com essa história, que pra mim foi induzida pelo pai, Desde então eu e o pai deles estamso em briga constantes por email e ele já disse que vai acionar a justiça. Pior que meu filho disse que quer ir, já minha menina parece que mudou de idéia. Sei que crio pro mundo, mas só Deus sabe o que passei com o pai deles e com eles pequenos esse tempo todo. Fiz tudo pra eles. Enquanto o pai ficou de 15 em 15, e só sabe agradar com presentinhos caros etc. dando tudo e fazendo tudo que eles querem. Tem dia que me sinto egoísta em não deixar e acabar brigando por eles, mas tem dias que acho que estou certa de ir até o final com isso , pois mesmo que eu 'perca" sei que lutei por eles...