Assim, considero meu trabalho divertidíssimo. Não dá pra falar em tédio quando, na mesma semana, a gente acompanha o Fresno numa turnê de pocketshows em postos de gasolina e fotografa um cara de 23 anos que dirige um carro de 1930 pra ir à balada. Mas cansa.
Cheguei em casa todo dia depois das 21h; só dava tempo de comer, tomar banho e dormir (repararam as bolas de feno rolando pelo blog, de tão abandonado que ficou?).
Tem umas fases em que eu estou tranquila e é o Cauê que fica fazendo serão todo dia e chegando podre em casa. É duro também para quem fica esperando em casa…
Mas aí, quando a canseira chama o desânimo, lembro que essa é a melhor fase da vida para ralar, trabalhar muito, se jogar na carreira. Afinal, a gente é novo, tá cheio de energia e saúde, não tem filhos pra cuidar e tem muita coisa a aprender.
Então, paciência. Hoje é sexta. Como diz o Cauê só pra me irritar quando faço algo a contragosto, “viu como não foi tão ruim?”.