“Quando a gente ama não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar, se quer amaaaaaaaaar!”, já cantava o saudoso Tim Maia… E quem há de negar? Realmente, quando a gente está apaixonado, não liga pra essas coisas…
Mas a verdade é que o cotidiano do casamento não é nenhum conto de fadas em que a gente fica permanentemente no êxtase da paixão, como o Tim Maia está nessa música. E é nesse dia a dia, com suas contas a pagar, imprevistos e desempregos, que o dinheiro pode virar uma fonte de brigas entre o casal.
Como disse a Fê Passos, no ótimo post Na alegria e na tristeza, amor não paga conta de luz. Quando falta dinheiro, a coisa encrenca. A gente acaba tendo que cortar gastos e, apesar de todos aqueles que são comuns aos dois (habitação, transporte, alimentação), sempre tem os gastos que são individuais.
Salão de beleza, happy hours, roupa, academia. O que é indispensável para um pode ser considerado supérfluo pelo outro. Como escolher do que abrir mão? É aí que o conflito mora. Um fica chateado que o outro queira cortar algo que considera essencial, enquanto o outro fica chateado por sentir que está sendo o único a fazer sacrifícios.
Isso sem contar que aquele que ganha mais (ou aquele que continua empregado, quando o outro está sem nada), pode se sentir sobrecarregado por ser o reponsável pelo orçamento doméstico. E o medo de o outro não estar se esforçando o suficiente pra arrumar algo novo? Por outro lado, aquele que está desempregado fica sob pressão e sente que está decepcionando o outro.
Dinheiro é ponto sensível. Todo mundo aqui sabe o quanto sua para ganhar o seu e como é ruim sentir que não consegue usar o fruto do seu trabalho para fazer/comprar coisas que gosta.
Que situação! É nessa hora que o amor e o companheirismo são tão importantes. A gente não pode ser inocente ao ponto de achar que só pelo fato de os dois se amarem tudo vai ficar bem. Mesmo se amando, a gente precisa se esforçar.
Não importa qual dos dois ganha menos ou está desempregado. Atravessar essa situação juntos, de mãos dadas, é um dos segredos para fortalecer o casamento e sobreviver à crise! É preciso exercitar a paciência, o respeito, o espírito de equipe e a confiança para chegar ao fim do túnel sãos e salvos! Não é fácil, mas quem disse que seria, né?
Fica a dica deste teste muito bacana do UOL: O dinheiro interfere no seu relacionamento?.
Imagem daqui.
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O treinamento quando vc morava em casa , foi intensivo né? kkk
Além do quemencionou aí em cima, eu acrescentaria muita fé em Deus e muito perdão !
Beijinhosssssssss
Aqui em casa fazemos o seguinte: fizemos as contas do quanto meu salario equivale ao do meu marido.
No meu triste caso, 35%.
Então eu pago 35% das contas e ele os outros 65%. Viu que simples?
Claro né, a base de muita conversa, disciplina e Gustavo Cerbasi (Casasi Inteligentes Enriquecem Juntos - recomendo um post!)
Essa é uma tarefa mega difícil, mais eu acho q comigo está dando certo!
Juntamos a renda dos 2, e fazemos o orçamento de tudo, temos um cartão de crédito, e sempre converçamos antes de comprar qualquer coisa!
Dá super certo!
Acho que cada casal tem um jeitinho de separar as contas pra não pesar pra nenhum dos dois. O legal é sempre conversar abertamente equilibrando o coletivo e o individual. Aqui em casa felizmente, não temos problema quanto a dinheiro, não não, não ganhamos bem não, é que dividimos as coisas bem direitinho.
Aqui em casa, a gente faz como a Gabrielly: junta os dois salários num lugar só e vai pagando tudo desse bolo, sem considerar "meu dinheiro", "seu dinheiro". Tem funcionado muito bem!
Estou na turma da Gabrielly e da Cíntia, a gente junta tudo e também temos apenas 1 cartão e quando vai comprar algo a gente conversa e combina, Graças a Deus têm funcionado bem.
Li o livro citado pela Alyne, recomendo também!
Oi Cintiaaaa.... amo o seu blog, acompanho sempre!!!!
Também sou "recém-casada", então sou fã!
Obrigada pelas dicas, beijo!
Olá
estou casando amanhã(juntando escovas),tem 9 meses que namoro com ele e agora resolvemos morar juntos.estou muito nervosa e por acaso encontrei esse blog,que adorei,estou lendo a mais de 1 hora.e quanto a esse artigo sobre dinheiro ainda não conversamos sobre isso,ele trabalha e eu tambem,porem eu ja estou levando um monte de contas,da minha vida de solteira,contas essa que adquirir ao tentar montar um negoçio.A unica coisa boa que restou foi meu futuro marido pois o conheci durante essa mina tentativa.
Mas estou com uma duvida:essas minhas dividas voces acham que devo pedir ajuda do meu marido,ou devagar ir pagando com o meu salario?
aguardo respostas
bjsss
carlinha...
Oi Carlinha! Bom, só posso te responder usando minha experiência como referência. Aqui em casa, a gente entende que, quando um casal resolve caminhar junto, isso significa partilhar a vida toda. Para nós, dividir as finanças faz parte disso. Eu acredito que não faz sentido você ter dívidas e seu marido poupar dinheiro, sendo que vocês são um casal. Na minha opinião, se vocês estão apostando para valer na vida a dois, deveriam batalhar juntos para quitar essas dívidas e começar juntos um pé de meia. Mas isso não pode jamais ser imposto. Sugiro que você converse com ele para saber como ele se sente em relação às finanças. Parece um assunto meio delicado, mas, morando juntos, vocês terão de lidar com isso na hora de pagar contas, por exemplo. E o combinado não sai caro!! Ah, e super recomendo que leiam o Casais Inteligentes Enriquecem Juntos! O livro ensina várias formas de partilhar ou não as finanças do casal.... Espero ter ajudado!
Aqui em casa fazemos da seguinte forma:
Juntamos as 2 rendas, pagamos todas as contas e separamos um certo valor para despesas no decorrer do mês (feira, passeio com as crianças, medicamentos, etc).
O que sobra dividimos 50% pra cada um. O que pra nós tem dado bem certo, pois dessa forma ninguém se sente prejudicado ou menosprezado por contribuir mais ou menos.
Olá, boa análise de situação. Já não sou nenhum rapaz e te garanto que os acontecimentos correm por aí, sim. Mas acredito que o agravante disto é sempre para o homem. Quando a mulher perde o emprego, nem sempre o caos se estabelece pois o homem foi criado para ser provedor e passa a se esforçar mais pelo período que ela está sem emprego. O problema que vejo é quando é ele a ficar desempregado, pois a mulher ainda não está preparada para assumir financeiramente a casa. Isto pode ser exemplificado pelo plano de saúde. Na maioria absoluta das vezes quem banca é o homem, até por obrigação. Quando é a mulher que banca, muitas vezes há discórdia. Quanto ao corte do supérfluo, nem irei entrar em detalhes, pois aí receberei uma pilha de e-mails impublicáveis. Mas ainda assim, viva o casamento, com todos seus problemas.