Orçamento doméstico: o necessário, os pequenos luxos e o futuro


Quando a coisa tá feia e a gente precisa economizar para conseguir pagar o aluguel no fim do mês, não tem muito segredo: a gente reduz o consumo de tudo, compra do mais barato, deixa o supérfluo fora da lista de compras… e faz dar certo.

Mas é quando a situação financeira do casal está confortável é que, pra mim, é mais difícil manter a disciplina com o orçamento doméstico… Começamos a gastar um pouco mais, a dar um upgrade na qualidade das coisas que compra. Nascem umas frescuras: de repente, a gente só gosta daquele azeite gourmet, só sobrevive com aquele shampoo famoso, não consegue ficar sem ir àqueles restaurantes meio caros de vez em quando…

E tem algo de errado nisso? Ué, não… Mas o fato é que, quando a gente resolve curtir tudo que nosso dinheiro nos permite no presente, a gente deixa de juntar uma grana para um futuro ainda mais confortável, de criar uma situação em que a gente possa curtir coisas para as quais, hoje em dia, a gente não tem poder aquisitivo.

Pode ser um objetivo de médio prazo, como a TV nova pra Copa, uma viagem à Europa, uma senhora reforma na casa, uma poupança para os estudos dos filhos ou futuros filhos… Pode ser simplesmente “construir capital” e garantir uma aposentadoria mega confortável. Aquele tipo de coisa que a gente nunca acha que pode pagar mas, quando chega a hora do imposto de renda e vemos o quanto de receita o casal teve no ano, paira no ar a pergunta: “mas gente, pra onde foi esse dinheiro?”.

Se somarmos toda a grana que gastamos com pequenos luxos, mas que nem são, assim, seus pequenos luxos “favoritos”, bate uma deprê… Pra que mesmo eu gastei com essas coisas que eu nem fazia tanta questão e deixei de fazer aquela viagem que eu queria tanto?

O que tenho tentado fazer é entender onde dá para economizar “sem sofrimento” (virei a louca dos produtos de limpeza e higiene no atacado – já que uso sempre as mesmas marcas),  e escolher mais conscientemente quais “gastanças” nós vamos nos permitir (ou quanto gastar com isso por mês, ou ano).

E vocês, como lidam com essa questão?

One thought on “Orçamento doméstico: o necessário, os pequenos luxos e o futuro

  1. Quando o salário é pouco mal dá para o nosso sustento, mas quem ganha um pouquinho mais pode seguir uma pequena dica. Se você está com algum sonho em mente, desde trocar a geladeira a fazer uma mega viagem, veja o valor desse sonho e estabeleça quanto pode ser economizado para o sonho. Se você não tem nenhum motivo para economizar, separe todo mês uma quantia relevante para guardar. Assim o final do mês, além das dívidas e luxos pagos, você saberá que nem tudo foi perdido para gastos desnecessáriosTerásaberá

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