Uma condolência por Steve Jobs

Comecei há um tempo um post que nunca terminei sobre o fato de que toda geração tem seu punhado de seres humanos extraordinários.

São artistas, atletas, pessoas que superam as capacidades da maioria de nós com a naturalidade do que chamamos de dom.

Hoje, minha geração perdeu um de seus gênios. Steve Jobs morreu.

Que perda para a humanidade; um homem tão brilhante, tão cedo.

É engraçado ter esse sentimento em relação a um executivo. Geralmente, desenvolvemos afeto pelos gênios mais ligados ao nosso emocional: cantores, atores, gente que nos fez rir, chorar.

Mas como eu admiro seu Jobs!

Em toda sua trajetória, mostrou muita coragem e uma pitada de loucura. Jobs era o cara que não se conformava com o estado das coisas, não aceitava o padrão. Ele e sua Apple revolucionaram a indústria da música, da telefonia celular e, transformação ainda em curso, do consumo de informação. Enquanto o mercado queimava os neurônios para dar passos de formiga, Jobs trazia sempre um novo padrão de excelência.

E é isso que levo de lição pela passagem de Jobs por aqui, principalmente em termos profissionais.  Não interessa que todos os outros estejam fazendo algo medíocre: o meu padrão de excelência tem que ser superior.

Fico pensando na monotonia que nos aguarda no futuro dos eletrônicos sem este gênio entre nós. Mas sou grata pela vida dele. Como diz a Apple, em seu site: “O mundo é incomensauravelmente melhor por causa de Steve.”

Aqui, um vídeo com um discurso longo, porém fantástico, que Steve Jobs declamou em uma formatura na Universidade de Stanford em 2005.

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